sábado, 18 de abril de 2009

Carlos Gonçalves no Global Chefs Challenge

É membro da equipa sénior desde 2004 e representará Portugal, pela segunda vez, na competição entre países da Europa do Sul no concurso WACS Global Chefs Challenge.


Em cinco anos de contacto com as equipas olímpicas, Carlos Gonçalves já participou em duas Olimpíadas de Culinária, em 2004 e 2008. Entre os dois eventos, ficam muitas outras participações em competições internacionais.

Aos 26 anos, e nas vésperas da sua segunda participação nesta semi-final representando Portugal, Carlos Gonçalves destaca a enorme responsabilidade. “Para qualquer profissional de cozinha, este concurso é, sem dúvida, um momento marcante na carreira”, disse.

A preparação para esta competição faz-se diariamente. No entanto, há uma atenção especial para determinados pormenores, procurando a exactidão. “Desde os possíveis menus a elaborar, o tempo, a limpeza, a distracção, a pressão, o stress”, descreve, relembrando a sua primeira participação no WACS Global Chef Challenge, em 2007, na Eslovénia. “Nenhum concorrente levava pequenas caixas descartáveis para a mise-en-place, bem como as etiquetas com a designação do produto. Estes pormenores, esquecidos por todos, ajudaram-nos bastante na organização e limpeza”.

Da participação no concurso em 2007, na Eslovénia, fica a recordação de um terceiro lugar. Uma forma de aperfeiçoar técnicas, de corrigir erros e de estar mais integrado e consciente da realidade da competição. Observando a sua experiência profissional, não só se destaca um alargado número de participações em competições, como se verifica uma variada experiência de trabalho em Portugal.

Carlos Gonçalves passou pelo Hotel Tivoli Lisboa, pelo Hotel Ritz Four Seasons, pelo restaurante Bica do Sapato, e actualmente é subchefe executivo do Hotel Real Villa Itália. Entre as competições internacionais, destacam-destacam-se as Olimpíadas em Erfurt, o Scothot na Escócia (2005), a Expogast no Luxemburgo (2006), oWACS Global Chefs Challenge na Eslovénia (2007) e oMediterranean Culinary Challenge no Chipre (2008).

A participação de Portugal neste concurso é vista por Carlos Gonçalves como uma boa oportunidade de reconhecimento. “Como são competições mais pequenas, existe uma maior proximidade. E vários júris reconhecem o nosso trabalho”, explica.

É também uma forma de aproximar Portugal das restantes equipas olímpicas de culinária.

“O importante é mostrar que somos um país forte gastronomicamente, desmistificar a ideia que somos inferiores aos outros”, disse, destacando três elementos essenciais, “dedicação, humildade e sacrifício”.

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