sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"É como voltar a casa novamente", diz o Chefe Celestino Grave

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Celestino Grave, Chefe executivo no Hotel Real Palácio em Lisboa, será o capitão adjunto da nova equipa júnior. É um regresso às equipas olímpicas que Celestino Grave vê como uma grande responsabilidade e desafio.

Treinar jovens cozinheiros não é tarefa fácil. Mostrar-lhes o que é a competição culinária e levá-los pelas primeiras vezes a concursos internacionais exige tempo. Recentemente, o capitão da equipa júnior, António Bóia, anunciou ter introduzido na equipa um capitão adjunto. Partilhar as tarefas de treino dos novos juniores é o principal objectivo. Celestino Grave é o capitão adjunto escolhido para treinar a nova equipa.

Celestino Grave está nos Hotéis Real desde 2008. Actualmente é Chefe executivo no Hotel Real Palácio, em Lisboa. Passou pelo Westin Campo Real, pelo Hotel Sheraton Porto, Hotel Ritz, assim como pelo restaurante Bica do Sapato. Esteve na equipa júnior entre 1999 e 2000, e mais tarde entre 2002 e 2004. Como elemento da equipa sénior, competiu no Luxemburgo e Escócia. Colocámos algumas questões para saber como é que Celestino Grave encara a nova responsabilidade.

> Assumir a função de capitão adjunto é um novo desafio. Como o vê?

É como voltar a casa novamente. Já fui júnior e capitão da equipa júnior. É sempre bom voltar a integrar as equipas olímpicas mais uma vez. E com toda a certeza ser capitão adjunto é uma grande responsabilidade. Ainda para mais ao lado de quem tem uma experiência muito grande e um conhecimento muito bom das Olimpíadas de Culinária.
Será um desafio bastante grande. Sobretudo, o desafio de alcançar a perfeição. Com o passar do tempo, vamos aprendendo e corrigindo os nossos erros passados, refinando assim a maneira de estar nas equipas.


> Quais são, na sua perspectiva, os principais objectivos a atingir numa equipa olímpica?

O principal é sempre fazer os melhores resultados e trazer medalhas. Mas também é importante criar uma boa camaradagem, trabalho de equipa, companheirismo e criar fortes laços de amizade. Acima de tudo, fazer com que todos se sintam bem.


> Quais as principais dificuldades e exigências para si, como capitão adjunto?

A maior dificuldade será a gestão do tempo, pois há dez anos atrás não tinha família, nem filhos, o que facilitava na gestão do tempo para os treinos. Mas arranja-se solução quando gostamos do que fazemos, quando se tem paixão e queremos atingir metas.
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