Hoje chove. Estão cerca de 6 graus e a temperatura na cozinha é mais amena. Há caixotes a descarregar, muito material para arrumar. As equipas começam a adiantar uma parte do trabalho, ainda pequena, aquela que é possível de fazer com os produtos que trouxeram de Portugal. Os restantes chegarão nos próximos dias.
Começam por descarregar o que ainda falta, com a ajuda de outros elementos que vieram exclusivamente para apoiar logisticamente as equipas.
[...Esses outros elementos de apoio às equipas partiram de Lisboa na segunda-feira, dia 14, numa camioneta com algum material necessário ao trabalho dos cozinheiros.
2670 km em dois dias: Lisboa, Salamanca, Valladolid, Burgos, Vitória. Hendaye, Bordéus, Angoulême, Chalon-s-Saône, Mulhouse. Freiburg, Stuttgart, Würzburg, Bamberg. Erfurt.]
Agora, diferentes tarefas vão sendo cumpridas pelos cozinheiros e pasteleiros das equipas.
Começam a ser montadas as esculturas de chocolate e açúcar, são feitos os crocantes e preparados inúmeros detalhes essenciais à elaboração dos pratos. Tudo o que pode ser adiantado para a prova do menu frio – no qual os pratos estarão apenas para exibição – é feito agora, a alguns dias do início das Olimpíadas.
Lentamente, fora da cozinha o dia vai arrefecendo e a chuva continua. Dentro da cozinha, há um rodopio. A equipa de África do Sul, com quem as equipas partilham o espaço, está igualmente a trabalhar.
E quando chega o final do dia, o cansaço começa a fazer-se sentir.
Ainda que tudo esteja no início.
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