Primeiro dia das Olimpíadas

Hoje estreou-se o espaço das Olimpíadas de Culinária. Os enormes pavilhões na Messe Erfurt encheram-se de visitantes e os barretes brancos preenchiam os espaços vazios.

Para além da prova de menu quente, com a elaboração de uma refeição para 110 pessoas, um dos pavilhões acolhia as exibições dos frios. Um enorme cruzamento de cores, de padrões, de formas. Destacaram-se as mesas de frios da Dinamarca, Suécia, Hungria, Japão e Áustria.

A imaginação é levada por caminhos nunca antes imaginados.

Os cozinheiros passeiam-se entre as muitas mesas, decoradas com enormes candeeiros ou jarras ou qualquer aventura mais ousada. Facilmente encontramos junto das mesas os autores. Foi o caso da equipa italiana que descontraidamente explicou os detalhes da sua mesa: os produtos usados, as técnicas aplicadas.

Durante a competição para o menu quente (consiste na preparação de 110 pratos), os cozinheiros dividem-se pelas múltiplas tarefas no [sempre] curto tempo que têm. Cruzam-se países, cruzam-se continentes.

No restante espaço da feira, e para além das muitas mesas do restaurante das nações, há várias exibições, propondo os melhores produtos, materiais e técnicas. Uma partilha de conhecimentos, pessoais e profissionais, num enorme espaço onde se reunem os melhores cozinheiros do mundo.

RESULTADOS DAS EXIBIÇÕES (menu frio):

Equipas séniores

Dinamarca (três medalhas de ouro)
Holanda (duas medalhas de ouro e uma de prata)
República Checa (duas medalhas de bronze e uma de prata)
Finlândia (três medalhas de prata)
Hungria (duas medalhas de prata e uma de bronze)

Equipas júniores

Dinamarca (medalha de ouro)
Itália (medalha de prata)
República Checa (medalha de prata)
Escócia (medalha de prata)
Áustria (medalha de bronze)

(O sistema de pontuação das provas permite que numa mesma categoria sejam atribuídas várias medalhas, pois prevalece o número de pontos)